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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dois mil e dez (e o ultimo post do ano... e da década)

Eu estive pensando em escrever algo para falar sobre o fim do ano de 2010, mas, eu lembrei que não é só o fim de um ano, é também o fim de uma década!

E eu estava lembrando que em 1999 eu tinha pesadelos todos os dias... E sabem porque?
Porque eu ficava em casa, no meu quarto, assistindo ao noticiário que falava sobre pessoas que estavam literalmente morrendo de medo de morrer. Eu me lembro bem de noticias falando sobre suicídios... e tudo isso porque as pessoas tinham medo que fosse real aquela historia de que o mundo iria acabar.
Pois é, o ano 2000 chegou e o mundo não acabou! Agora as pessoas não choram mais, não se matam mais — não por temer o Apocalipse — ou, pelo menos, não até o ano 2012 começar, mas, vamos pular esse assunto e deixar pra um futuro post, certo?

E, bom... Não da pra eu prever nada, né? Mas, eu espero que esse ano de 2011 seja ainda melhor do que foi o ano de 2010 (e esse ano comparado a anteriores, foi muito bom) e que essa nova década seja uma década louca, mas ao contrario da década que esta acabando agora em 2010, eu espero que seja uma década louca de coisas boas!

Não vou entrar em detalhes porque até agora são apenas idéias e projetos nada concretos, mas, posso adiantar que — se tudo der certo e eu espero que dê — vou ter algumas boas novidades ainda no primeiro semestre de 2011.
Então, eu realmente espero que nesse ano que esta vindo eu tenha coisas legais pra postar aqui.

E aproveitando esse clima de tudo bem, tudo lindo e tudo maravilhoso, eu quero agradecer...
Obrigado a quem acompanhou o Scream And Silence durante esse ano.
Obrigado pela sua paciência.
Obrigado as poucas pessoas que postaram comentários nos posts! (ashuiashaushu)

Eu gosto de compartilhar minhas experiências aqui, porque eu vejo e acompanho outros blogs e eu sei que as vezes é bom saber que não estamos sozinhos nesse mundo louco.
Enfim...

AMIGO LEITOR E LEITOR AMIGO,
TENHA UM FELIZ ANO NOVO!
TENHA UMA FELIZ DÉCADA NOVA!

(...que venha 2011!)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Um Show Mágico

Olá, leitor. Tudo bem?
Hehe, falando assim me sinto como um escritor de coluna de jornal
mundialmente conhecido! ...é claro que comigo não é um jornal, mas sim um blog mundialmente conhecido! haha
Mas, okay...
Vamos ao que interessa...

Aconteceu ontem(17/12/2010) em Salto-SP o tão esperado show do O Teatro Mágico no evento chamado "Natal Art".

Pois é, estou me recuperando do show
que na minha opinião e, provavelmente, de todos que estavam lá, foi maravilhosamente incrível e lindo!

O espetáculo começou com Fernando Anitelli saindo de uma nuvem de fumaça, envolvido em uma capa e citando "Amadurecência"; Não poderia ter começado melhor!

Durante o show, tocaram varias músicas que eu conhecia e algumas que eu não conhecia.
(Confesso que eu não conhecia O Teatro Mágico até 6 meses atrás; devo agradecer a Stella por ter me apresentado a música deles!)

O Teatro Magico mistura, além de música, um pouco de circo, teatro, poesia, literatura e uma pitadinha de política!
E falando nisso, as meninas da arte circense são tão lindas que se eles colocassem um playback lá e saíssem do palco, os homens que lá estavam nem iriam perceber que a banda não estava no palco!!!
E é claro que eu tô brincando... Eu achei tudo muito lindo e poder ver aquilo ao vivo não tem preço!

No show de ontem, foi legal ver o Fernando Anitelli falando sobre "pirataria"... Tudo começou quando ele falou sobre a importância do ano de 2010 na historia da banda, falou sobre o fato da banda ser independente e, também, sobre como os fãs são importantes em tudo isso com o empenho dos mesmos em divulgar O Teatro Mágico de todos os jeitos possíveis. Falou sobre o quanto ele gosta de saber que os fãs distribuem links na internet, copias de cds, baixam cds, emprestam cds para os amigos e tiram copias das copias e fazem pirataria com a pirataria. Fernando Anitelli disse que arte é isso, arte é algo que pode e deve ser levado para todos e não importa como.

De fato, O Teatro Mágico é um exemplo de projeto artístico. Na minha humilde opinião tem muita banda se vendendo por muito menos.
Eu admiro isso no O Teatro Mágico, porque eles são realmente grandiosos, mas mesmo assim não deixam de ter aquilo que, também na minha opinião, é de muito valor para um verdadeiro artista, aquilo que se chama "humildade"!

Tem uma música que, particularmente, tem um significado e tanto pra mim. Essa música foi trilha sonora de um trecho da historia da minha vida, "Pratododia". Foi lindo ouvir "Pratododia" ao vivo.

"O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você
Choro café e você chora leite
Choro café e você chora leite"

O show já estava chegando ao fim quando toda a banda simplesmente sumiu do palco. Era obvio que eles iriam voltar... e voltaram, para a alegria de todos!
Mais uma vez, Fernando Anitelli foi muito engraçado com as coisas que disse e entre suas palavras estavam:
- "Era mentira, nós não estavamos indo embora... hoje vamos tocar até as 3 da manha aqui! ... mas, é claro que isso é mentira também!"

Então, alguém no meio da platéia começou a gritar "toca Raul... toca Raul... TOCA RAUL!!!"
Fernando Anitelli não deixou barato e respondeu:
- "A gente veio lá de Oz... Oz... Oz.... Osasco pra tocar Raul aqui? Vocês acham que nós somos uma dessas bandas de barzinho? uma banda que vai no buteco pra tocar Raul? Vocês acham que nós somos uma banda que toca em pracinhas? Ta bom..."

E depois de uma pequena pausa, ele simplesmente começou a tocar e cantar:
"Pluct, Plact, Zum
Não vai a lugar nenhum!
Pluct, Plact, Zum
Não vai a lugar nenhum!
Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Se quiser voar..."

É claro que o sermão que ele deu no cara que pediu pra tocar Raul foi brincadeira, mas foi hilario ver ele tocando Raul, assim, do nada!

Mas, a música que entrou pra historia desse show foi "O Anjo Mais Velho". A banda já estava se despedindo, e dessa vez de verdade, quando um grupo de pessoas seguido por toda a multidão na platéia gritou: "Fica, fica, fica!!!". Mas, já era hora de ir embora... até que essa mesma multidão começou a cantar: "Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você... só enquanto eu respirar..."
Fernando Anitelli ficou bobo, não conseguiu esconder a emoção que estava sentindo. Olhou pra todos os integrantes da banda, como se estivesse perguntando pra banda se eles aceitariam tocar mais uma música, e começaram a tocar "O Anjo Mais Velho". Eu estava lá, eu amo essa música e foi um dos momentos mais lindos do show, foi um momento digno de jamais ser esquecido!

E depois de tocar "O Anjo Mais Velho" Fernando Anitelli foi dar um abraço na platéia, pulou do palco e desceu lá embaixo, bem próximo de onde eu estava, e começou a correr no meio dos fãs!
Como retribuir esse carinho do Fanitelli? Simples, a platéia resolveu fazer o mesmo e alguns fãs subiram ao palco para abraçar a banda.

Sim, esse post prova que esse foi mesmo um dos melhores shows que eu já fui.
Foi um show mágico!


Depois do show eu comprei um livro, um cd e ganhei alguns varios adesivos do senhor Odácio Anitelli (pai de Fernando Anitelli) que, assim como o filho, é um senhor extremamente humilde e que conversou um pouco comigo e perguntou detalhes sobre a "invasão" do palco.
Em todos os shows, Odácio Anitelli fica em uma lojinha vendendo cd's, dvd's, livros, adesivos e camisas da trupe O Teatro Mágico.


domingo, 5 de dezembro de 2010

A Revolução dos Anônimos

A pouco tempo atrás eu falei, aqui no blog, sobre o livro "O Vendedor de Sonhos - O Chamado". Particularmente, eu achei o livro incrível!
O autor Augusto Cury tem, de fato, o dom da palavra. Ele consegue criar uma historia que ao mesmo tempo que é pesada e dramática, é leve e engraçada. Ele consegue fazer um ótimo contraste de personalidade nos seus personagens.
Augusto Cury é psicoterapeuta e psiquiatra, ele fala sobre gente doida e gosta de gente doida!
E sabe? é verdade... as pessoas normais são muito normais, chegam a ser sem graça. Pessoas que se dizem "normais" geralmente não acreditam muito em seus sonhos, não lutam e/ou fazem loucuras. Apenas observam enquanto o relógio vai fazendo "tick-tack" e a existência do mesmo, vai chegando ao fim.
Essas não são palavras do Augusto Cury, essas são apenas palavras do meu ponto de vista sobre essas pessoas "normais".

Mas, enfim... eu li e gostei do primeiro livro, eu obviamente comprei a continuação. "O Vendedor de Sonhos - E A Revolução dos Anônimos" e adivinhem!?
MUITO BOM! =D

E, assim como no primeiro, o livro mistura um pouco de drama com comédia e tem uma coisa meio política e fala sobre coisas que eu sempre gostei de falar mas que, talvez, eu não sabia usar as palavras certas.

Bom, tem um trecho muito interessante (e bem cabeça) logo no começo no qual fala sobre "o que é verdadeiramente caro". Eu separei uma pequena parte para postar aqui, é a seguinte:

- O dinheiro compra ansiolíticos, mas não a capacidade de relaxar. Compra bajuladores, mas não os ombros de um amigo. Compra joias, mas não o amor de uma mulher. Compra um quadro de pintura, mas não a capacidade de contemplar. Compra seguros, mas não a habilidade de proteger a emoção. Compra informações, mas não o autoconhecimento. Compra lentes de contato, mas não a capacidade de ver os sentimentos não expressos. O dinheiro compra um manual de regras para educar quem amamos, mas não compra um manual de vida.

Gostaram? Querem mais?
Eu, provavelmente, vou voltar a falar sobre "O Vendedor de Sonhos" por aqui. Mas, agora eu recomendo que você (leitor) leia a saga completa de "O Vendedor de Sonhos".

Obs.: Recentemente o Augusto Cury lançou seu mais novo livro: "O Semeador de Idéias" que é uma continuação da saga "O Vendedor de Sonhos". Eu ainda não tive a oportunidade de ler, mas acredito que assim como os livros anteriores, é um ótimo livro.